Saúde

Cirurgias Cardíacas Infantis: Projeto do SUS Oferece Orientação em Tempo Real

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A Coragem de Laura: Uma Luta pela Vida

A história de Laura, uma bebê que enfrentou desafios desde o seu nascimento, é um exemplo de resiliência e superação. Com apenas 7 meses de vida, ela precisou passar por uma cirurgia cardíaca para corrigir uma má formação congênita, associada à Síndrome de Down. Este post traz à tona não apenas a trajetória da pequena Laura, mas também o contexto das cardiopatias congênitas no Brasil e a importância de projetos que visam melhorar o atendimento a crianças com essa condição.

O Despertar para a Realidade

Laura foi diagnosticada com uma má formação congênita após o seu nascimento.

Sua mãe, Maria Izonete Pinheiro, relatou que a alteração genética não foi detectada durante a gestação, mesmo após a realização de todos os exames de pré-natal.

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A notícia da necessidade de uma cirurgia cardíaca foi um choque, mas a rapidez no atendimento trouxe alívio à família.

Laura se tornou uma das primeiras pacientes do projeto Congênitos, que visa fortalecer o cuidado em cardiopatia congênita em crianças atendidas pelo SUS.

Atendimento Especializado

O Hospital Infantil Albert Sabin, onde Laura foi atendida, recebe cerca de 80 pacientes com cardiopatia congênita semanalmente.

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Esses pacientes vêm de diversas cidades e até de estados vizinhos, evidenciando a demanda por serviços especializados.

O projeto Congênitos envolve a colaboração de profissionais do Hospital do Coração de São Paulo (Hcor), que oferecem suporte remoto e acompanhamento.

A equipe do Hcor participa ativamente das intervenções, discutindo os casos e auxiliando nas cirurgias em tempo real.

Teleorientação e Tecnologia

O sistema de Teleorientação do Ato Cirúrgico, criado pela USP, foi fundamental para a realização da cirurgia de Laura.

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Os cirurgiões puderam ser monitorados à distância, com suporte em tempo real sobre diversos aspectos da operação.

A cardiologista pediatra Geni Medeiros ressaltou a importância desse monitoramento para garantir a segurança e a eficácia da cirurgia.

Essa tecnologia é um avanço significativo no tratamento de cardiopatias congênitas em crianças.

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Desafios das Cardiopatias Congênitas

A cardiopatia congênita é uma má-formação do coração que ocorre durante o desenvolvimento fetal.

Cerca de 30 mil crianças nascem com essa condição no Brasil anualmente, e 80% delas necessitam de cirurgia em algum momento da vida.

A demanda por cirurgias é alta, com mais de 11 mil operações necessárias anualmente, sendo metade delas no primeiro ano de vida.

Nem todos os hospitais estão preparados para realizar esses procedimentos, o que pode atrasar o tratamento e aumentar riscos.

A Necessidade de Ampliação de Serviços

Embora o Hospital Infantil Albert Sabin tenha mais de 20 anos de experiência em cirurgia cardíaca, a demanda ainda é muito alta.

A sobrecarga em hospitais de referência, como o Hospital do Coração de Messejana, compromete a agilidade no atendimento.

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O projeto Congênitos é uma alternativa para aumentar a oferta de serviços de cardiologia pediátrica.

Essa iniciativa visa capacitar os hospitais para atender casos mais complexos e aumentar a eficiência no tratamento.

Benefícios para o Sistema de Saúde

A melhoria no atendimento de cardiopatias congênitas traz benefícios tanto para os pacientes quanto para o SUS.

Realizar cirurgias no momento certo e com a técnica adequada resulta em uma sobrevida de qualidade para as crianças.

Infelizmente, a espera por cirurgias pode levar a complicações graves, aumentando a necessidade de internações frequentes.

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O projeto, em parceria com o Proadi-SUS, busca atender a realidade das regiões Norte e Nordeste, que são carentes em serviços cardíacos infantis.

Monitoramento Contínuo

Os profissionais do Hcor estão comprometidos em compartilhar protocolos de atendimento e experiências com os hospitais participantes.

O acompanhamento remoto permite que as equipes locais tenham acesso a conhecimentos e técnicas atualizadas.

Isto é crucial para o desenvolvimento de habilidades que possibilitem a realização de cirurgias mais complexas.

A troca de experiências é um passo importante na evolução do atendimento a crianças com cardiopatias.

O Caminho à Frente

Com a inclusão no programa, os hospitais têm a oportunidade de expandir suas capacidades técnicas e operacionais.

O foco é garantir que crianças como Laura tenham acesso a cuidados adequados e em tempo hábil.

As expectativas são de que mais de 60 cirurgias teleorientadas sejam realizadas até o final do ano.

A esperança é que esse projeto traga melhorias significativas para o sistema de saúde infantil no Brasil.

Resumo

A história de Laura destaca a importância do atendimento especializado em cardiopatias congênitas e o impacto positivo de projetos como o Congênitos. A colaboração entre hospitais e a utilização de tecnologias como a Teleorientação são essenciais para garantir que crianças recebam o tratamento necessário em tempo. Espera-se que a ampliação desses serviços beneficie não apenas as crianças, mas também o sistema de saúde como um todo, proporcionando uma vida melhor para aqueles que enfrentam esses desafios.

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