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Orçamento de 2026: Meta de Superávit de R$ 34,3 Bilhões e Suas Implicações Econômicas

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Projeto de Orçamento de 2026: O Cenário Fiscal do Brasil

O projeto do Orçamento de 2026, enviado ao Congresso Nacional, traz à tona questões cruciais sobre a saúde financeira do país. A proposta, que estabelece metas e previsões de receitas e despesas, reflete os desafios que o governo enfrenta em um contexto econômico dinâmico. Neste post, vamos explorar os principais aspectos do orçamento e como eles impactarão as finanças públicas.

Meta de Superávit Primário

Enviado nesta sexta-feira (29) ao Congresso Nacional, o projeto do Orçamento de 2026 tem meta de superávit primário de R$ 34,3 bilhões, equivalente a 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país).

No entanto, ao incluir gastos fora do arcabouço fiscal, a estimativa é de déficit de R$ 23,3 bilhões para o próximo ano.

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O resultado primário representa a diferença entre receitas e gastos nas contas do governo sem os juros da dívida pública.

Arcabouço Fiscal

O arcabouço fiscal em vigor desde 2023 prevê uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para cima ou para baixo.

Isso permite que o governo encerre o ano com déficit zero, sem descumprir a meta.

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Receita Total

Para o próximo ano, a proposta do Orçamento prevê receitas totais líquidas de R$ 2,577 trilhões, o equivalente a 23,04% do PIB.

As receitas líquidas excluem as transferências obrigatórias da União para estados e municípios.

Despesas Totais

As despesas totais estão estimadas em R$ 2,6 trilhões.

No entanto, o valor usado para o cálculo do resultado primário representa apenas o Governo Central, que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central.

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Déficit Primário

Ao confrontar as receitas e as despesas, o governo estima um déficit primário de R$ 23,3 bilhões, o que representa 0,17% do PIB.

Exclusão de Gastos

No entanto, ao excluir R$ 57,8 bilhões de gastos do cumprimento da meta, a previsão para as contas federais melhora.

A estimativa de superávit é de R$ 34,5 bilhões, um pouco acima da meta de R$ 34,3 bilhões.

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Acordo com o STF

Por um acordo com o Supremo Tribunal Federal no fim de 2023, gastos com precatórios (dívidas do governo com sentença judicial definitiva) estão fora do cálculo da meta de resultado primário.

Incentivos Tributários

Ao apresentar o projeto do Orçamento de 2026, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a chance de cumprimento da meta de superávit primário aumenta.

Isso porque a proposta não considera o corte de R$ 19,6 bilhões em benefícios tributários que está em debate no Parlamento.

Revisão de Benefícios Fiscais

Segundo Dario, o governo está trabalhando em conjunto com o Congresso para revisar benefícios fiscais determinados por leis ordinárias ou complementares.

A revisão de benefícios constitucionais exigiria a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição, que requer o voto de pelo menos três quintos do Congresso.

Conclusão

O projeto do Orçamento de 2026 traz uma visão abrangente das finanças públicas brasileiras, destacando a meta de superávit primário e os desafios que o governo enfrenta. Com um déficit estimado ao incluir certos gastos, o cenário fiscal exige atenção e colaboração entre os poderes.

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As discussões em torno dos incentivos tributários e a revisão de benefícios fiscais serão fundamentais para garantir a saúde das contas públicas. O equilíbrio entre receitas e despesas será vital para que o Brasil possa avançar em sua recuperação econômica.

Resumo

O projeto do Orçamento de 2026 apresenta uma meta de superávit primário de R$ 34,3 bilhões, mas, com a inclusão de gastos fora do arcabouço fiscal, a previsão é de um déficit de R$ 23,3 bilhões. O governo busca mitigar essa situação através de um acordo com o STF, que exclui gastos com precatórios e ao não considerar os cortes de benefícios tributários em debate no Congresso.

A proposta de revisão dos benefícios fiscais, necessária para o equilíbrio das contas, também destaca a importância da colaboração entre o governo e o Legislativo. A presença de margem de tolerância no arcabouço fiscal pode permitir que o Brasil encerre o ano com déficit zero, mesmo diante dos desafios financeiros.

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