Economia

Orçamento de 2026: R$ 40,8 Bilhões Destinados a Emendas Parlamentares

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Proposta de Orçamento 2026: Emendas Parlamentares e Despesas

A proposta de Orçamento para 2026, enviada ao Congresso, traz importantes informações sobre a destinação de recursos. Entre os principais pontos, destacam-se as emendas parlamentares impositivas e as estratégias do governo para acomodar essas despesas dentro do teto orçamentário. A seguir, abordaremos os detalhes dessa proposta e suas implicações financeiras.

Destinação de Recursos

A proposta orçamentária destina R$ 40,8 bilhões a emendas parlamentares impositivas.

Este valor refere-se apenas às emendas individuais e de bancadas estaduais.

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Com a inclusão das emendas de comissão, o total pode aumentar para R$ 52,9 bilhões.

Emendas de Comissão

O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, estima R$ 11,5 bilhões em emendas de comissão.

Esse montante pode chegar a R$ 12,1 bilhões com a correção pela inflação, conforme o IPCA.

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O governo decidiu não incluir essa estimativa no projeto enviado ao Congresso.

Essa decisão permite que o governo escolha entre reservar o valor ou aguardar o fim da tramitação do Orçamento.

Necessidade de Cortes

Para destinar recursos às emendas de comissão, o governo precisará cortar outras despesas.

A primeira versão do Orçamento de 2025 previa R$ 38,9 bilhões para emendas impositivas, cuja execução é obrigatória.

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Após a inclusão das emendas de comissão, o valor final aprovado pelo Congresso atingiu R$ 50,4 bilhões.

Acordo entre Executivo e Congresso

Um acordo mediado pelo STF estabeleceu um limite de até R$ 11,5 bilhões para emendas de comissão em 2025.

Esse valor deve ser corrigido pela inflação nos anos subsequentes.

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Os recursos para essas emendas não foram incluídos no projeto de lei e necessitam de cortes em outras áreas.

Folga no Teto de Gastos

O governo planeja usar uma folga de R$ 13,4 bilhões no teto de gastos de 2026.

Esse plano depende da aprovação da nova proposta de emenda à Constituição dos precatórios.

Essa medida visa flexibilizar o pagamento de dívidas judiciais e ampliar a margem orçamentária.

Financiamento de Campanhas Eleitorais

A proposta orçamentária também prevê R$ 1 bilhão para o financiamento de campanhas eleitorais.

Esse valor é uma parte significativa do Orçamento e reflete as prioridades do governo.

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Emendas Individuais e de Bancada

A Constituição assegura 2% da Receita Corrente Líquida (RCL) do ano anterior para emendas individuais.

Desses 2%, 1,55 ponto percentual é destinado a deputados e 0,45 ponto para senadores.

As emendas de bancada têm um limite de até 1% da RCL.

Flexibilidade nas Emendas de Comissão

As emendas de comissão não possuem uma reserva fixa, dependendo de negociações políticas.

Essa flexibilidade pode influenciar a destinação de recursos de acordo com as prioridades do governo e do Congresso.

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Implicações Fiscais

As decisões sobre emendas e cortes de despesas impactarão diretamente as finanças públicas.

É essencial que o governo encontre um equilíbrio entre as demandas do Congresso e a sustentabilidade fiscal.

Resumo

A proposta de Orçamento para 2026 destina R$ 40,8 bilhões a emendas parlamentares impositivas, que podem crescer para R$ 52,9 bilhões com emendas de comissão. O governo precisará cortar outras despesas para acomodar essas emendas e planeja utilizar uma folga no teto de gastos para isso, além de prever R$ 1 bilhão para campanhas eleitorais.

As emendas individuais e de bancada têm limites estabelecidos pela Constituição, mas as de comissão dependem de negociações políticas. O contexto fiscal será crucial para a execução deste Orçamento e suas implicações para a governabilidade e as finanças do país.

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