Política

Relator da PEC da Segurança Advocacia pela Manutenção do Debate na CCJ

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PEC da Segurança Pública: Análise do Parecer do Relator

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública gerou intensos debates na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. O relator Mendonça Filho (União-PE) apresentou seu parecer, que, apesar de críticas à proposta, considerou admissível. O texto enviado pelo governo federal busca modificar aspectos da Constituição relacionados à segurança pública, levantando questões sobre a autonomia dos estados e a centralização das competências.

Apresentação do Parecer

Mendonça Filho apresentou, nesta quarta-feira (9), um parecer favorável à admissibilidade da PEC da Segurança Pública.

Apesar de reconhecer a necessidade de mudanças, o relator classificou a proposta como “insuficiente”, “tímida” e “centralizadora”.

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Ele destacou que, embora a proposta não infrinja aspectos legais e constitucionais, ela precisa de ajustes.

Emendas Sugeridas

O relator sugeriu duas emendas ao texto original da PEC.

A primeira recomendação é a supressão de um trecho que estabeleceria a competência privativa da União na legislação sobre segurança pública e sistema penitenciário.

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Mendonça argumentou que tal mudança compromete a autonomia dos estados, que possuem experiência na área.

Defesa da Autonomia dos Estados

Mendonça enfatizou que a autonomia dos estados e do Distrito Federal não deve ser sacrificada.

Os estados são os principais responsáveis pelo enfrentamento do crime organizado e da violência em suas regiões.

Assim, ele defendeu a importância da expertise local na formulação de políticas públicas de segurança.

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Mudanças na Polícia Viária Federal

A segunda emenda proposta elimina a palavra “exclusiva” em relação às competências da nova Polícia Viária Federal, que substituirá a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Mendonça alertou que a proposta do governo, ao redistribuir competências, pode desvirtuar a estrutura federativa da segurança pública.

Ele criticou a centralização, afirmando que isso viola a identidade do arranjo federativo e deve ser rejeitado.

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Interrupção da Votação

Após a leitura do relatório, um pedido de vista conjunto interrompeu a votação do parecer.

Caso a CCJ retome o tema e vote favoravelmente à admissibilidade da PEC, o projeto será encaminhado para uma comissão especial.

Essa comissão terá a tarefa de discutir o mérito da proposta, que poderá ser arquivada se não houver recursos.

Debate sobre o Mérito

Mendonça destacou que o debate sobre o mérito da PEC será realizado na comissão especial.

Ele ressaltou que não cabe ao atual governo definir os parâmetros da proposta, que deve ser construída coletivamente.

O relator criticou a estratégia de obstrução por parte de alguns parlamentares da oposição, que buscavam impedir o avanço do debate.

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Importância do Debate

Embora a PEC seja considerada insuficiente, Mendonça a vê como uma oportunidade para abrir um debate crucial sobre segurança pública.

Ele reconheceu que a proposta pode ser considerada “cosmética” e “tímida”, mas enfatizou a necessidade de avançar.

A omissão do Poder Legislativo seria a pior opção, segundo o relator, que afirmou que simplesmente rejeitar a PEC não é a solução.

Críticas à Centralização

Mendonça Filho alertou que a centralização proposta em alguns pontos da PEC é inconstitucional.

Ele destacou que essa centralização interfere na separação de poderes e na autonomia dos estados.

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As emendas sugeridas visam proteger essas competências e garantir o funcionamento adequado do sistema de segurança pública.

Conclusão

A PEC da Segurança Pública, embora criticada por sua timidez, abre espaço para um debate necessário sobre a segurança no Brasil.

O relator Mendonça Filho apresentou emendas que buscam preservar a autonomia dos estados e garantir um arranjo federativo adequado.

Resumo

O relator Mendonça Filho apresentou um parecer favorável à PEC da Segurança Pública, mas a classificou como insuficiente e centralizadora. Ele sugeriu emendas que preservam a autonomia dos estados e criticou a centralização proposta, que pode comprometer a estrutura federativa da segurança. O debate sobre o mérito da proposta será realizado em uma comissão especial, onde os membros poderão colaborar na construção de um texto que atenda às necessidades da sociedade.

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